jueves, 12 de agosto de 2010

JUAN PABLO II - "El Papa de Fatima"

Nossa Senhora de Fátima esteve na origem directa de pelo menos duas das três visitas que o Papa João Paulo II efectuou a Portugal e ao Santuário da Cova da Iria, em 1982, 1991 e 2000

Esta grande ligação entre o Pontífice Romano e Fátima fez-lhe ganhar para os portugueses o cognome do “Papa de Fátima”, pois foi com ele que se tornou mais próxima a relação do Vaticano com as Aparições de 1917.
Vítima de um atentado em plena Praça de São Pedro, em Roma, a 13 de Maio de 1981, João Paulo II atribuiu desde sempre à protecção de Nossa Senhora de Fátima o facto de ter escapado com vida às balas do turco Ali Agca.
Para pessoalmente testemunhar essa gratidão, o Papa decidiu, um ano depois do atentado, deslocar-se ao Santuário para "agradecer à Divina Providência neste lugar que a mãe de Deus parece ter escolhido de modo tão particular".
Ignorava então que voltaria a correr perigo na noite de dia 13, desta vez pelo ex-sacerdote integrista Juan Khron, mas João Paulo II escapou ileso, podendo agradecer mais uma vez à Virgem a salvação da sua vida.
Nesta primeira viagem a Portugal, entre 12 e 15 de Maio, Fátima foi o destino inicial de uma deslocação que o levou a dois outros Santuários marianos portugueses: Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, e Nossa Senhora do Sameiro, em Braga.
Uma missa com jovens no Parque Eduardo VII foi outro dos pontos altos desta viagem, que inclui ainda visitas a Coimbra e ao Porto.

Nove anos depois, João Paulo II regressou a Portugal para uma visita (10 a 13 de Maio) que, disse logo no início, disse ser uma viagem apostólica, deslocando-se às dioceses de Lisboa, Angra do Heroísmo e Funchal , antes de mais uma vez rumar a Fátima.
Um dos pontos culminantes data viagem voltou a ser o encontro com os jovens, desta vez no Estádio do Restelo, em Lisboa, a 10 de Maio.
Em Fátima o Papa reza o Acto de Confiança a Nossa Senhora de Fátima, onde agradece de novo a protecção da Virgem Maria no atentado que sofreu em 1981 e Lhe pede que continue a proteger o mundo, na sequência das convulsões que acabariam por levar ao fim do comunismo.
“Sim, continuai a mostrar-vos Mãe para todos, porque o mundo tem necessidade de vós. As novas situações dos Povos e da Igreja são ainda precárias e instáveis. Existe o perigo de substituir o marxismo por uma outra forma de ateísmo, que adulando a liberdade tende a destruir as raízes da moral humana e cristã”, sublinhou.



A terceira e última visita realizou-se em 2000 (12-13 de Maio) e resumiu-se a uma deslocação ao Santuário de Fátima, para presidir às cerimónias de beatificação de dois dos Pastorinhos: Jacinta e Francisco.
A visita realizou-se contra os desejos dos serviços burocráticos do Vaticano, que tinham marcado a cerimónia de beatificação de Jacinta e Francisco para 9 de Abril, na Praça de São Pedro, em Roma.
Mas em Novembro de 1999, ao receber os bispos portugueses, João Paulo II anuncia inesperadamente que estará a 13 de Maio em Fátima para a cerimónia de beatificação e para renovar o agradecimento pela protecção da Virgem Maria.
No dia 13 de Maio, no final da celebração, o cardeal Ângelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, anunciou, em nome do Papa, que a terceira parte do chamado “segredo de Fátima”, que durante gerações alimentou a imaginação de milhões de pessoas em todo o mundo, estava relacionada precisamente com o atentado de que João Paulo II fora alvo em 1981.
A terceira parte do segredo é então revelada, acompanhada de um comentário preparada pela Congregação da Doutrina da Fé, presidida pelo então cardeal Joseph Ratzinger.

TEXTO EXTRAIDO DE LA PAGINA: www.bentoxviportugal.pt

No hay comentarios:

Publicar un comentario